terça-feira, 22 de novembro de 2011

E a chuva batia na minha janela...


E a chuva batia na minha janela…
Mas não batia nem leve, nem levemente,
Nem ninguém chamava por mim!
Batia de forma assaz pungente
E andavam todos num frenesim,
Pois partia tudo o que era vidro,
E eu, é claro, começava a ficar fo…lixado!
Depois, parou por um bocado,
Mas logo voltou a cair sobre o cascalho…
Raios! Vontade de mandar tudo pó ca…catano!
Parecia que ia chover todo o ano,
Caindo, caindo, numa infinita queda…
Pisei algo: seria lama?, seria me…outra coisa qualquer?
Andava lá fora uma mulher
A passear c’os seus dogs
Gritei: ‘Sai daí, senão ‘inda te fo…molhas!'
Ah!, num dia assim não há grandes escolhas:
Quando a chuva cai c’a força toda,
Fico em casa, e o resto, que se fo…molhe!

El Rey Ninguém
(a quem saíram tais palavras,
mercê da invernia)



2 comentários:

  1. Cá por mim nem a chuva nos vai parar, nem obrigar a ficar em casa. Que se lixe a chuva, vale mais um homem molhado do que um homem que tem medo de andar à chuva. O resto que se fo..
    abraço,
    Luís Sérgio

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