quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Autopoliticografia



O político finge todo o dia,
Finge de forma tão triste
Que chega a fingir democracia
Onde a democracia… já não existe.

E os que ouvem tal diabrete,
Na vida dura sentem bem,
Não a vida que ele promete,
Mas a vida que já não têm.

E nas calhas de roda, sem pressas,
Gira, a entreter o Zé Povinho,
Esse comboio de promessas
Que se chama Pedrinho…

El Rey Ninguém
(num dia em que se achou pessoano,
embora não necessariamente bem apessoado...)

Sem comentários:

Enviar um comentário