Ontem, finalmente, ao ver o programa “Trolorós & Descontras”, da Fátima Grampos Farinheira, fiquei com a certeza! É que não tive mesmo mais dúvidas: ela é realmente uma Grande Porca!
‘A Fátima Grampos Farinheira, Senhor?...’ – perguntou-me um pajem, à ilharga.
‘Não, seu perfeito idiota!’ – retruquei de imediato.
‘A Política, meu caro, a Política!...’
‘Ahn…’ – anuiu, concordantemente, o moço.
‘Atrevo-me mesmo a dizer, muy honrado Senhor, que será por isso que nos encontramos neste atoleiro…’ – acrescentou ainda.
E, sem o saber, dera-me o mote. Pedi pluma e pergaminho e o resto… o resto são tentativas e erros!
Soneto do Atoleiro
Eis, meus senhores, um tal cadinho de imundície,
Essa coisa tão inútil mas afinal tão precisa,
Que mal sobe a porcaria à superfície
Logo tem um homem que trocar de camisa,
E quando a coisa dá mesmo é para o torto,
Como parece ter começado a via-sacra,
Pois entrando lá, é como se entrara num esgoto,
Já não basta tirar camisa, há que virar casaca
P’ra se poder, enfim, como dizê-lo?, arrepiar caminho,
Envergando um aspecto asseado e impoluto,
Embora se ande atolado naquele cadinho
Onde camisa ou casaca têm sempre sorte crítica,
Porquanto é javardice donde não se sai enxuto,
Acaso um homem dá por si… atascado na política!
El Rey Ninguém
(Trovador e,
quando se acha num particular estado de graça,
um autêntico Suinicultor das Belles Lettres…
Oink!)
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