sexta-feira, 3 de junho de 2011

Rui Urnas dixit!

Rui Urnas, um politólogo de indiscutível craveira, já deu o mote para Domingo. Disse ele, num rasgo de inspiração (um rasgo, aliás, literal, que o deixou de calças na mão): 

Eu não sei, mas quer-me cá parecer a mim –
E agora, portanto, estou bem certo de não ser menos –,
Que quando nos abeiramos, a passo acelerado, do fim,
Há talvez que avançar com remédios não dos pequenos

Contra esse rol de males ditos maiores.
Há quem se esvaia num queixume ou numa prece
Contra o império dos amiguismos e dos favores
Que sempre vêm na esteira de CDS, PSD ou PS,

E há uma outra coisa que eu noto
E que me parece senão antecipar novo desastre:
Que acabes por queimar o teu precioso voto

Votando nos mesmos – qual calhau ou tamanco! –
Vota antes em quem nunca tu votaste,
Ou, então, manda-os à fava, e vota em branco!


  El Rey Ninguém
(numa sondagem à boca... do Urnas!)

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