O político finge todo o dia,
Finge de forma tão triste
Que chega a fingir democracia
Onde a democracia… já não existe.
E os que ouvem tal diabrete,
Na vida dura sentem bem,
Não a vida que ele promete,
Mas a vida que já não têm.
E nas calhas de roda, sem pressas,
Gira, a entreter o Zé Povinho,
Esse comboio de promessas
Que se chama Pedrinho…
El Rey Ninguém
(num dia em que se achou pessoano,
embora não necessariamente bem apessoado...)
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